Senadores começaram a articular a
criação de uma frente suprapartidária com o objetivo de “barrar” pautas
patrocinadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que
eventualmente cheguem à Casa.
A principal intenção do grupo, ainda
embrionário, é respaldar a decisão do presidente do Senado Renan
Calheiros (PMDB-AL), de “desacelerar” a tramitação do projeto que trata
da regulamentação da terceirização do País, ao contrário da rápida
votação que a matéria teve na Câmara sob a gestão de Cunha.
O grupo, que começou a ser formado
durante a tramitação do projeto que fixa o marco legal da
biodiversidade, na semana passada, definiu ao menos quatro pautas
prioritárias para serem discutidas em outro ritmo no Senado: além da
terceirização, as propostas que tratam da redução da maioridade penal,
da flexibilização do porte de armas com mudanças no Estatuto do
Desarmamento e o chamado Estatuto da Família, que determina, entre
outros pontos, que apenas a união de um homem e uma mulher pode
constituir uma família. Desses, apenas a terceirização já passou pela
Câmara.
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