Embora exista há algum tempo em países desenvolvidos, o teste que
mede a resposta do coração a uma situação simulada de estresse ainda não
está disponível para a população brasileira como um todo. Apenas alguns
hospitais, como o Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, dispõem do
equipamento para avaliação clínica, de acordo com o cardiologista
Antônio Claudio Nóbrega, para quem o estresse aumenta o risco de
problemas cardiovasculares. O tema abriu hoje (16) o 32º Congresso de
Cardiologia, da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro.
A abordagem é feita, como instrumento de pesquisa, em laboratórios da
Universidade Federal Fluminense (UFF) – da qual Nóbrega é professor – e
do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. “É uma forma de
estimarmos como o coração de uma pessoa reage em situações de estresse
no dia a dia”, disse Nóbrega.
O teste, disse Nóbrega, permite que o cardiologista possa tomar
medidas preventivas mais intensas para a pessoa que apresenta risco
aumentado de desenvolver hipertensão no futuro. Ele defende a
necessidade de o teste ser divulgado e incorporado aos serviços de saúde
brasileiros, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS), para que possa
atingir todas as camadas da população.
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