Apesar
de estarem na mira do ajuste fiscal, os valores repassados ao
seguro-desemprego continuam crescendo nos últimos meses. O governo
federal desembolsou R$ 10,7 bilhões para o benefício no primeiro
trimestre de 2015. O montante é R$ 605 milhões superior aos R$ 10,1
bilhões gastos no mesmo período do ano passado.
O levantamento do Contas Abertas levou em consideração os diversos
tipos de benefícios, como o pescador artesanal, bolsa qualificação,
trabalhador doméstico e trabalhador resgatado. Além disso, os valores
estão atualizados pela correção do salário mínimo no período. O
seguro-desemprego é pago pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A taxa de desocupação aumentou para 6,2% no terceiro mês do ano. O
crescimento é parecido com o do próprio seguro-desemprego, que,
percentualmente, foi de 6% de um ano para o outro. O índice de
desemprego é o mesmo registrado em março de 2012 e o maior desde maio de
2011, quando chegou a 6,4%. No mês anterior, o indicador havia chegado a
5,9%. A taxa foi considerada a maior para fevereiro desde 2011.
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