Até o fim do ano, a internet vai atingir a marca de 3,2 bilhões de
usuários. As informações são de um estudo do ITU, órgão internacional de
telecomunicações ligado à ONU (Organização das Nações Unidas),
divulgado nesta terça-feira (26). A cifra representa um pouco menos que a
metade da população mundial, prevista para fechar o ano em 7,2 bilhões.
Segundo o estudo, a maioria dos acessos à internet virá de países em
desenvolvimento. Dos 3,2 bilhões que navegam na rede, 2 bilhões serão de
nações subdesenvolvidas.
Dentro do grupo de nações em desenvolvimento, a ONU utiliza ainda o
termo países menos desenvolvidos (LDC, em inglês), que é composto por 48
nações (a maioria delas africanas e asiáticas). Esses países
representam apenas 89 milhões de acessos, sendo que a população deles
somadas é de 940 milhões.
A proporção é que para cada internauta de países desenvolvidos há dois em países em desenvolvimento.
Apesar de levar vantagem sobre países ricos em número de internautas, é
dos países pobres a maior taxa de pessoas fora da internet: 4 bilhões.
O estudo procurou mostrar a evolução tecnológica nos últimos 15 anos. A
título de comparação, em 2000, havia apenas 400 milhões de pessoas que
tinham se conectado à internet.
Quase mais celulares que pessoas
Até o fim do ano, deve haver mais linhas telefônicas que pessoas no
mundo. De acordo com o levantamento, haverá mais de 7 bilhões de
assinaturas de serviço móvel.
No que diz respeito à cobertura de internet móvel, 69% do território do
mundo está coberto com conexão 3G. Dessa quantia, apenas 29% da
abrangência fica em áreas rurais.
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