terça-feira, 19 de maio de 2015

Prédio de São Conrado, no Rio, segue interditado após explosão

O prédio de São Conrado, na Zona Sul do Rio, que explodiu na segunda-feira (18) continuava interditado pela Defesa Civil na manhã desta terça-feira. Funcionários da prefeitura trabalhavam para a retirada do entulho do edifício. Segundo o secretário Municipal de Governo, Pedro Paulo Carvalho, a limpeza deve demorar aproximadamente dois dias. As informações são do Bom Dia Rio.

“Nós já tiramos a parte pesada do entulho, provocado pela explosão, mas tem uma retirada que é mais delicada, principalmente no décimo andar. Esse trabalho deve demorar mais um ou dois dias, para que a prefeitura possa devolver ao condomínio, para que contrate uma empresa e proceda as obras de reparo e os moradores possam voltar para os seus apartamentos”, afirmou Pedro Paulo. O secretário afirmou ainda que não foi preciso fazer escoramentos, já que o sobrepeso foi retirado.

A Defesa Civil, segundo Pedro Paulo, vai continuar acompanhando de perto os trabalhos no prédio. Por volta das 12h uma nova reunião será realizada com os moradores para que eles possam retornar ao prédio e retirar outros pertences para os próximos dias.

O laudo técnico final com as causas da explosão deve sair em 30 dias.

Tubulação desconectada
Peritos que avaliam o prédio onde ocorreu a explosão descobriram que uma tubulação de gás estava desconectada. A informação reforça a principal hipótese sobre a causa do acidente, a de um vazamento de gás.

Foram feitas duas perícias no prédio. Uma estrutural, que já descartou o risco de desabamento, e outra para saber o que causou o acidente. Os peritos recolheram um pedaço do aquecedor de gás que ficava no apartamento que explodiu, o 1001, e foi parar no playground do prédio vizinho. A probabilidade maior é de que havia gás acumulado em alguma parte do imóvel que explodiu.

Quatro pessoas ficaram feridas no acidente. Quem se feriu com maior gravidade foi o morador do apartamento onde ocorreu a explosão. Ele foi identificado como o alemão Markos B. Maria Muller, de 51 anos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima teve 50% do corpo queimado. Ele passou cirurgias por causa dos ferimentos no tórax, rosto, pescoço e no abdômen e seu estado de saúde ainda era considerado grave nesta terça-feira. Outras três pessoas tiveram ferimentos leves e foram atendidas no local, sem precisar de atendimento hospitalar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário