quarta-feira, 10 de junho de 2015

Levy diz que programa de concessões terá impacto positivo de 0,25 ponto percentual no PIB

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira que a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) ajudará a reforçar o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) em, pelo menos, 0,25 ponto percentual. 

Segundo ele, esse percentual, no entanto, pode dobrar quando entram na conta os impactos indiretos dos investimentos. No total, o novo PIL, lançado nesta terça-feira, soma R$ 198,4 bilhões em projetos de infraestrutura nas áreas de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias.

— Os impactos diretos correspondem a um acréscimo 0,25% (sic) no PIB. Mas existe ainda um impacto indireto, que pode mais do que dobrar isso — disse o ministro.

Segundo ele, no entanto, esse reforço na economia terá pouco reflexo em 2015. A maior parte será observada a partir de 2016, quando as obras estiverem em curso:

Segundo o ministro, as obras que foram incluídas no programa têm demanda por parte dos investidores e, por isso, o governo está otimista:
— São projetos de demanda firme.

Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ter plena confiança de que a nova fase vai ter sucesso.

Levy garantiu que não faltarão recursos para o BNDES na nova etapa do PIL. Segundo ele, o plano prevê medidas que estimulam a participação do setor privado no financiamento de longo prazo no país. Assim, embora a fatia do BNDES nesse segmento da economia tenha sido reduzida em função do ajuste fiscal, ela será compensada pelo crescimento do mercado de capitais.

— Não vejo nenhuma dificuldade insuperável para o BNDES. (…) Não vai faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo — afirmou Levy.

O Globo

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