O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira que a
segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) ajudará a
reforçar o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços
produzidos no país) em, pelo menos, 0,25 ponto percentual.
Segundo ele,
esse percentual, no entanto, pode dobrar quando entram na conta os
impactos indiretos dos investimentos. No
total, o novo PIL, lançado nesta terça-feira, soma R$ 198,4 bilhões em
projetos de infraestrutura nas áreas de portos, aeroportos, rodovias e
ferrovias.
— Os impactos diretos correspondem a um acréscimo 0,25% (sic) no PIB.
Mas existe ainda um impacto indireto, que pode mais do que dobrar isso —
disse o ministro.
Segundo ele, no entanto, esse reforço na economia terá pouco reflexo
em 2015. A maior parte será observada a partir de 2016, quando as obras
estiverem em curso:
Segundo o ministro, as obras que foram incluídas no programa têm
demanda por parte dos investidores e, por isso, o governo está otimista:
— São projetos de demanda firme.
Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ter plena confiança de que a nova fase vai ter sucesso.
Levy garantiu que não faltarão recursos para o BNDES na nova etapa do
PIL. Segundo ele, o plano prevê medidas que estimulam a participação do
setor privado no financiamento de longo prazo no país. Assim, embora a
fatia do BNDES nesse segmento da economia tenha sido reduzida em função
do ajuste fiscal, ela será compensada pelo crescimento do mercado de
capitais.
— Não vejo nenhuma dificuldade insuperável para o BNDES. (…) Não vai
faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo —
afirmou Levy.
O Globo
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