Apontados como os principais vilões da inflação no curto prazo,
os preços administrados devem ter alta de 13,7% em 2015 no cenário de
mercado e no de referência. A estimativa foi apresentada nesta
quarta-feira (24) pelo Banco Central por meio do Relatório Trimestral de
Inflação RTI). A previsão do RTI anterior, de março, era de 11,0%,
também para ambos os cenários.
Para chegar a esses
porcentuais, o BC considerou a hipótese de variação de 9,3% do preço da
gasolina em 2015 ante 9,1% da ata do último Comitê de Política Monetária
(Copom) e de 8,4% do RTI passado. Da mesma forma, o BC levou em conta a
estimativa de alta do preço do botijão de gás para 4,3% este ano ante
3,0% da ata e de 1,2% do RTI passado.
No caso de tarifas de
telefonia fixa, a estimativa era de -4,1% no RTI de março, de -4,4% da
ata passada e agora está em 3% no documento divulgado hoje. Em relação
aos reajustes das tarifas de energia elétrica, o BC projeta uma variação
de 43,3% para 2015 ante alta de 38,3% do RTI de março e de 41,0% da
última ata.
A atualização do Relatório para os preços
administrados em 2016 mostra que o BC espera um avanço desse conjunto de
itens de 5,3% tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Em
ambos casos, a estimativa anterior da autoridade monetária no RTI era de
uma alta de 5,3%. Na ata do Copom, as projeções estavam em 12,7% para
2015 e em 5,3% para 2016.
Estadão Conteúdo
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