O Congresso em Foco destacou que, apenas nos últimos quatro anos, o
brasileiro contribuiu com R$ 303 milhões para o plano de saúde do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Pró-Ser, que oferece atendimento
médico, odontológico e hospitalar a um grupo de 11 mil pessoas, entre
ministros, funcionários e seus respectivos dependentes.
É como se o
governo federal tivesse desembolsado R$ 6,8 mil por ano com cada um dos
usuários do Pró-Ser. Quase cinco vezes mais do que o R$ 1,5 mil que o
poder público gastou, em média, com cada um dos 200 milhões de cidadãos
do país em 2012, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde
(OMS).
Para alcançar essa marca, o programa de assistência médica e
odontológica do Superior Tribunal de Justiça contou com outra
particularidade: é o único plano de saúde ligado a instituições públicas
a receber recursos das chamadas emendas parlamentares, verba
direcionada por deputados e senadores durante a tramitação da proposta
orçamentária no Congresso para atender suas bases políticas ou
eleitorais. E não foi pouca coisa.
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