Uma auditoria interna realizada
na Petrobras mostra que o ex-gerente de comunicação da empresa Geovane
de Morais fracionou pagamentos a fornecedores para burlar a
fiscalização, incluindo R$ 1 milhão para cada escola de samba do Grupo
Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, em 2009. Além disso, o América
Futebol Clube (RJ), também foi beneficiado de forma ilícita, de acordo
com o documento, que foi anexado a um inquérito da Polícia Civil do
estado.
Segundo a Folha de S. Paulo, em 38% dos
valores pagos não foram apresentadas evidências de que os serviços foram
realmente realizados. Isso representa algo em torno de R$ 57 milhões.
De outros serviços supostamente contratados, a comissão verificou gastos
da ordem de R$ 88,9 milhões, mas apenas R$ 29,2 milhões confirmados
como realizados. Em festas ou simpósios patrocinados pela Petrobras não
havia relatórios com comprovantes que demonstrassem o número de camisas,
banners, cartazes e brindes distribuídos nos eventos.
A comissão da Petrobras informou que não
há como dizer se os serviços foram realmente realizados. Além disso, o
inquérito da Polícia Civil é que a auditoria da Petrobras deveria ter 80
páginas, mas anexa à investigação apenas 32 páginas. Morais permaneceu
na Petrobras até agosto de 2013, quando foi demitido, e não foi
encontrado para comentar o caso.
Folha de São Paulo e Bahia Notícias
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