Nesta quarta-feira faz exato um ano da maior tragédia do futebol
brasileiro, até mais do que a derrota para o Uruguai na final da Copa de
1950, o Maracanazo. Em 8 de julho de 2014, a Seleção Brasileira era
massacrada impiedosamente pela Alemanha no Mineirão por 7 a 1 na
semifinal do Mundial. Quatro gols foram anotados em apenas seis minutos
num atordoado Brasil, que sonhava com o hexa em casa. O técnico Luiz
Felipe Scolari foi considerado o principal culpado pelo fiasco, que não
teve o craque Neymar, ele deixara a equipe dias antes, na vitória de 2 a
1 sobre a Colômbia pelas quartas de final, lesionado.
A goleada foi o símbolo de como o futebol brasileiro está atrasado,
com administração ultrapassada da CBF. A entidade não tem uma
rotatividade de poder. Passado um ano do desastre, ainda não existe um
projeto concreto para melhorar o futebol do país, que perde os seus
talentos precocemente, principalmente para a Europa.
O presidente da CBF
à época da goleada, José Maria Marin, está preso na Suíça por estar
envolvido em um escândalo de corrupção na Fifa. Ele foi sucedido no
cargo por Marco Polo Del Nero. “Minha administração seguirá a mesma
linha da atual e haverá poucas mudanças”, disse Del Nero ao assumir a
presidência.
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