Após reuniões para tentar conter o agravamento da crise política, a
presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal “Folha de
S.Paulo”, que não pretende deixar o cargo por manobra que considera um
“tanto golpista” da oposição e afirmou que não vai cair e que isso é
“moleza”.
Segundo a presidente, as doações recebidas por sua campanha foram
regulares e não há motivos que levem a seu afastamento. “Eu não vou
cair. Eu não vou, eu não vou”, disse a presidente . “Vão provar que
algum dia peguei um tostão? Vão? Quero ver algum deles provar. Todo
mundo neste país sabe que não. Quando eles corrompem, eles sabem quem é
corrompido”.
As contribuições, segundo delatores que colaboram na investigação da
Operação Lava-Jato, eram uma forma de disfarçar o pagamento de propinas.
Na entrevista, Dilma repete inclusive que não respeita delatores, mesmo
quando questionada se isso seria útil para elucidar um caso de
corrupção.
A presidente disse também que não há base para um pedido de
impeachment e que não teme essa possibilidade. “Não tem base para eu
cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso”,
afirmou.
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