Os cortes do governo federal já chegaram a R$ 79,4 bilhões e afetaram,
principalmente, áreas como Educação, Saúde e Infraestrutura. Mas o
esforço para fugir do déficit no final do ano fez com que a presidente
Dilma Rousseff começasse a discutir, nesta segunda-feira (17), “fortes
medidas de ajustes” que podem afetar até despesas obrigatórias. O tema
foi debatido com a Junta de Execução Orçamentária, integrada pelos
ministros da Casa Civil, Aloizio Mecadante, da Fazenda, Joaquim Levy, e
do Planejamento, Nelson Barbosa.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o
governo considera que é “inevitável” promover um aprofundamento no corte
de despesas e no aumento de receitas. O governo ainda debate como isso
será feito, mas espera fechar o plano até 31 de agosto – prazo final
para a proposta de Orçamento para 2016. Entre os setores obrigatórios
que podem ser afetados, estão o funcionalismo e benefícios sociais.
A
decisão, contudo, será muito mais difícil, já que as despesas
indispensáveis representam cerca de três quartos dos gastos não
financeiros da União (R$ 856 bilhões). Entre as alternativas, estaria
uma proposta de flexibilização das aplicações mínimas definidas pela Lei
de Diretrizes Orçamentárias.
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