No afã de frear a queda no faturamento de suas vendas de celulares, a
Samsung passou a se dedicar ainda mais ao mercado de aparelhos caros. É o
que pode ser visto após os dois lançamentos feitos pela empresa na
semana passada.
Com previsão de chegada ao Brasil no mês que vem, o Galaxy Note 5 (e sua
canetinha) e o Galaxy S6 edge+ (versão maior do S6 edge, ambos com
laterais da tela curvadas) devem custar R$ 3.000 ou mais no país,
estratégia que evidencia a maior dedicação da empresa ao mercado
dominado hoje pelo iPhone.
"Não é segredo que estamos lutando para nos consolidar como marca
premium", diz Roberto Soboll, diretor de produto da marca no Brasil.
A tarefa não é simples. Segundo Tuong Nguyen, analista da empresa de
pesquisa Gartner, os consumidores continuarão a favorecer a marca
icônica da Apple, com a qual é difícil de competir, no curto prazo. Mas,
entre os clientes de maior poder aquisitivo, sempre há quem faça
questão de tecnologias mais recentes.
O movimento acontece após um segundo trimestre em que a fabricante
sul-coreana teve queda de 4% nos lucros em relação ao mesmo período do
ano passado. O resultado foi um freio à tendência de baixa, em parte
graças ao lançamento dos modelos de topo de linha Galaxy S6 e S6 edge
-no trimestre anterior, o tombo havia sido de 30%.
Os novos celulares apresentam melhorias em design e capacidade de
processamento, mas poucas surpresas.
Fonte: Folha de SP
Fonte: Folha de SP
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