O Rio Grande do Norte não começou a sofrer com os efeitos da estiagem
prolongada agora, em 2015. Há alguns anos que órgãos de pesquisa,
sindicatos e demais entidades da agricultura alertavam que o quadro se
agravaria, mas os governantes só fizeram de concreto duas coisas:
reuniões e fotografias. Sobrou agora para o governador do estado,
Robinson Faria, e a bancada de senadores e deputados acampar no
ministério da Integração Nacional, lá em Brasília, a fim de pleitear
recursos para aplacar a sede do povo.
A barragem de Oiticica, por exemplo, está praticamente parada. É uma
obra que custa R$ 311 milhões, mas os recursos são liberados em doses
homeopáticas. O ministro da Integração, Gilberto Occhi, prometeu
autorizar R$ 6 milhões, mas gera uma espera angustiante com muito blá
blá blá. E é porque Oiticica sempre foi considerada “prioridade” e “a
redenção hídrica do Seridó”.
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