As negociações para a composição da nova
equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff, articuladas por
integrantes da cúpula do governo e por líderes dos partidos aliados,
ampliaram o afastamento entre a petista e seu vice, Michel Temer.
Conforme relatos de peemedebistas, o novo arranjo da Esplanada proposto
pelo Palácio do Planalto diminui o poder de Temer, que, em resposta
imediata, atuou para travar o avanço das mudanças.
As discussões sobre a nova divisão dos
espaços do governo também ocorrem no momento em que Temer tem sido
excluído pelo Planalto das principais decisões do Executivo. Desde o mês
passado, quando Temer afirmou que “alguém” precisava unir o País diante
do avanço das crises econômica e política, o poder dele vem sendo
desidratado gradativamente.
Articulada nos bastidores, a reação do
vice pode comprometer a reforma que tem por objetivo afastar o risco de
impeachment da presidente no Congresso e aprovar o ajuste considerado
vital para diminuir o impacto da crise econômica.
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