Os arquivos digitais com as investigações do Ministério Pública da Suíça sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), chegaram às mãos dos investigadores da Lava-Jato. Cautela
foi a ordem do dia já na sexta-feira no bunker montado pelo procurador
geral da República, Rodrigo Janot, para abrigar o grupo de trabalho da
operação nos tribunais superiores. Nesta semana, eles devem se empenhar
em traduzir as informações sobre extratos de contas bancárias atribuídas
ao deputado e seus familiares, onde foram localizados US$ 5 milhões
aproximadamente.
Há mais um de um banco da Suíça no material enviado pelos
investigadores estrangeiros. Mas não se sabe se são referências a contas
de outros investigados, que poderia ter abastecido ou se beneficiado
das contas bancárias ligadas a Cunha.
O deputado nega possuir bens fora
do país. “Tudo o que eu tenho está no meu imposto de renda, declarado à
Justiça Eleitoral, não sou sócio de nenhuma offshore, não mantenho conta
no exterior de nenhuma natureza”, afirmou ele ao Correio em 12 de
março. Na sexta-feira, ele reiterou declarações semelhantes feitas
naquele dia perante a CPI da Petrobras.
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