A urna eletrônica usada no Brasil não
imprime os votos de cada eleitor, o que poderia ajudar a fiscalizar
eleições e melhorar auditorias. Este ano, a Câmara e o Senado aprovaram
uma emenda constitucional que tornaria isso obrigatório – mas a medida
foi vetada.
A presidente Dilma Rousseff sancionou a
Lei da Reforma Eleitoral (13.165/2015) vetando algumas propostas – uma
delas é a obrigatoriedade de imprimir os votos da urna eletrônica.
O voto continuaria a ser feito pela urna eletrônica, mas seria impresso um recibo que ficaria em uma urna física lacrada – o eleitor não levaria um comprovante para casa, nem mesmo teria acesso ao papel impresso, assim evitando compra de voto.
Com isso, a Justiça Eleitoral poderia
comparar os votos da urna eletrônica e da urna física, em caso de
suspeita de fraude, para identificar diferenças entre ambas. Seria muito
mais difícil corromper dois meios de votação – impresso e eletrônico –
do que um só.
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