quinta-feira, 12 de maio de 2016

Após conflitos internos, PSDB volta de carona ao governo

 
“Viver é perigoso”. Com uma citação ao clássico “Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) exprime o sentimento dos tucanos sobre retornar ao centro do poder como um apêndice do PMDB, após 14 anos na oposição e sem perder de vista o Planalto em 2018. Os líderes do partido se renderam à necessidade de integrar o governo de coalizão nacional. Mas convivem com as dúvidas que pairam sobre a capacidade de o presidente interino Michel Temer vencer o fisiologismo e a “herança maldita” da presidente Dilma Rousseff.
 
O PSDB também tem que resolver a disputa interna para saber quem será o candidato em 2018. No páreo, estão o presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves (MG), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador e futuro ministro de Temer, José Serra (SP).
 
A avaliação tucana é que o PMDB é, hoje, ainda mais fisiológico do que há 27 anos, quando peemedebistas paulistas históricos divergiram da criação do chamado “centrão” — um grupo conservador que derrubou teses progressistas na Constituição de 1988 —, deixaram a legenda e criaram o PSDB.

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