domingo, 12 de junho de 2016

Lula, um final ainda não escrito


Aqueles que conhecem Lula, que se definiu como uma “metamorfose ambulante”, sabem muito bem que quanto mais ele repete que não pensa em voltar, mais se prepara para entrar de novo em jogo. Está até impaciente. Talvez até mesmo espantado de que, nessa hora de escuridão, não o chamem aos gritos.

O ex-sindicalista, que foi considerado o maior presidente que o Brasil já teve e o de maior projeção mundial, sabe que, mesmo ferido, continua sendo a única carta possível para que o Partido dos Trabalhadores (PT) possa renascer das cinzas nas quais foi transformado pelos dois grandes casos de corrupção deste país: o mensalão e o petrolão.

O que o impediria de voltar à arena? Até agora se falou muito do que poderia ser um obstáculo para disputar novas eleições, mas pouco sobre o que realmente necessitaria para isso.

El País - Juan Arias

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