A Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal detalharam a Operação Custo Brasil deflagrada nesta quinta-feira (23), como um desmembramento da Operação Lava Jato. De acordo com os investigadores, o ex-ministro de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) Paulo Bernardo, que foi preso preventivamente durante a manhã, teria recebido mais de R$ 7 milhões com o esquema, que vigorou do final de 2009 até 2015.
Os investigadores apontaram para indícios de que o MPOG direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados. Com isto, o valor cobrado na folha dos servidores mensalmente pelo crédito consignado, passava de um custo em torno de R$ 0,30 para pouco mais de R$ 1. O montante desviado de funcionários públicos e aposentados teria ficado em R$ 100 milhões.
Foi verificado que 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos, fictícios ou simulados.
O procurador Andrey Borges de Mendonça apontou que este "fundo" era administrado por um escritório de advocacia. De acordo com ele, Paulo Bernardo continuou a receber valores mesmo depois que saiu do Ministério do Planejamento e teria sido beneficiado, segundo "elementos que constam nos autos", com mais de R$ 7 milhões. O cálculo apurado, contudo, ainda está "sob apuração". Ele informou que o "próprio advogado era, digamos assim, o operador da lavagem, encabeçada pelo ministro e por boa parte do corpo diretivo do ministério".
Os investigadores apontaram para indícios de que o MPOG direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados. Com isto, o valor cobrado na folha dos servidores mensalmente pelo crédito consignado, passava de um custo em torno de R$ 0,30 para pouco mais de R$ 1. O montante desviado de funcionários públicos e aposentados teria ficado em R$ 100 milhões.
Foi verificado que 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos, fictícios ou simulados.
O procurador Andrey Borges de Mendonça apontou que este "fundo" era administrado por um escritório de advocacia. De acordo com ele, Paulo Bernardo continuou a receber valores mesmo depois que saiu do Ministério do Planejamento e teria sido beneficiado, segundo "elementos que constam nos autos", com mais de R$ 7 milhões. O cálculo apurado, contudo, ainda está "sob apuração". Ele informou que o "próprio advogado era, digamos assim, o operador da lavagem, encabeçada pelo ministro e por boa parte do corpo diretivo do ministério".
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