O procurador Rodrigo De Grandis defendeu hoje (24) a busca e
apreensão feita no apartamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de
seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. A ação fez parte da Operação
Custo Brasil, que apura um esquema de desvio de verbas no sistema de
gestão do crédito consignado no Ministério do Planejamento.
Como se trata de um apartamento funcional, o Senado Federal recorreu
ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular os mandados de busca e
apreensão cumpridos no imóvel. Na petição, a advocacia do Senado
sustentou que o juízo da 6ª Vara Federal de São Paulo, responsável pela
operação, não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na
residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das
dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema. Para a
Casa, Gleisi foi vítima de uma atuação ilegal.
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