A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro encontrou 1,8 milhão de euros em diamantes que pertenceriam ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e que serão repatriados.
De acordo com o jornal O Globo, provas trazidas pelos dois delatores, que já tiveram o acordo homologado pela Justiça Federal do Rio demonstraram que Cabral, seu ex-secretário Wilson Carlos, e um dos operadores do esquema, Carlos Emanuel Miranda, ocultaram mais de US$ 100 milhões em contas no exterior, sendo US$ 80 milhões do peemedebista. O resto do montante foi distribuído entre Wilson Carlos (US$ 15 milhões) e Miranda (US$ 7 milhões).
O trio está preso desde novembro do ano passado, após a operação Calicute, e foram alvo de novo mandado de prisão na operação Eficiência, na tarde desta quinta-feira (26). Desta ação, o principal alvo o empresário Eike Batista, que teria pagado propina de US$ 16,5 milhões a Cabral, lavada por meio da compra de uma mina de ouro. “A gente pode dizer que esses US$ 100 milhões são apenas uma parte do dinheiro do esquema do Cabral”, afirma o procurador Sergio Luiz Pinel, em entrevista a O Globo.
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