segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Maduro ameaça 'luta armada continental' caso oposição tente tirá-lo


O ainda presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou no domingo que está disposto a iniciar uma "luta armada continental" caso grupos adversários tentem realizar um 'golpe de Estado' ou paralisar o país. "A paz acabaria neste continente", advertiu Maduro em um discurso feito ontem no Supremo Tribunal de Justiça, onde apresentou sua mensagem anual.

Na semana passada, Maduro acusou a maioria de oposição no Congresso de promover um 'golpe de Estado' na Venezuela e aprovar uma nota declarando o abandono do cargo do mandatário por suposto descumprimento de suas funções institucionais.

Na semana passada, o executivo criou um "comando antigolpe". Vários opositores foram detidos, acusados de promoverem ações desestabilizadoras. A aliança de oposição e a cúpula da Igreja Católica no país rechaçaram as prisões e acusaram o governo de promover uma perseguição aos setores dissidentes.

Maduro também aproveitou o discurso, de quase cinco horas, para criticar a decisão do governo dos Estados Unidos de estender a vigência da ação executiva que declara a Venezuela uma ameaça para a segurança nacional e a política exterior norte-americana.

O venezuelano indicou que a decisão deixa aberta uma "porta perigosa" que poderia ser utilizada para tentar uma "agressão militar" contra seu país.

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