sábado, 14 de janeiro de 2017

Minas decreta situação de emergência em regiões afetadas pela febre amarela


O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, decretou nesta sexta-feira (13) situação de emergência em saúde pública na área de abrangência das unidades regionais de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Essa região, que inclui 152 municípios, é a mais afetada pelas ocorrências de febre amarela no estado.

A situação de emergência autoriza a adoção de medidas administrativas para conter a doença e agiliza processos para a aquisição pública de insumos e materiais e a contratação de serviços necessários, dispensando licitação em alguns casos. Também fica permitida a contratação de funcionários temporários para ações exclusivas de combate à febre amarela.

O decreto também cria uma sala para monitoramento das ações administrativas. Participarão desses trabalhos diversos órgãos do estado, entre os quais a Secretaria de Saúde (SES-MG), a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

Segundo texto publicado no Diário Oficial do estado, o decreto considera que "a febre amarela é uma doença de potencial epidêmico e elevada letalidade". Em boletim epidemiológico divulgado ontem (12), a SES-MG informou que o número de casos suspeitos em 2017 no estado de Minas Gerais já são 110. Desses, 20 são tratados como casos prováveis, cujos pacientes apresentaram exame laboratorial preliminar positivo. No entanto, a confirmação final depende da investigação de outros fatores. Os outros 90 casos ainda estão sendo analisados. O governo mineiro também informou que, dos 30 óbitos suspeitos, dez já são considerados prováveis.

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