Como determinado pelo desembargador Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a ação penal contra o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida (PMDB), está agora nas mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância. A decisão, assinada na última quarta (25), atende ao pedido da procuradora regional da República, Mônica de Ré. Ela solicitou a transferência do caso depois que Solange perdeu o mandato e, consequentemente, seu foro privilegiado, no início deste ano.
Na ação, a ex-prefeita é acusada de ter atuado a mando de Cunha para pressionar uma empresa, através de um requerimento na Câmara, que não estava pagando a propina solicitada por ele. Já Cunha é acusado de pedir cerca de US$ 40 milhões ao empresário Júlio Camargo para que o estaleiro Samsung Heavy Industries fosse contratado pela Petrobras.
O objetivo com a contratação era fornecer dois navios-sondas para a perfuração em águas profundas na África e no Golfo do México. O ex-deputado já é réu em outra ação penal julgada por Moro. Ele é acusado de cobrar propina para intermediar a compra de um campo de perfuração em Benin, na África, também pela Petrobras.
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