segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Audiência entre MPT e Guararapes foi marcada para abril


Ficou marcada para 2 de abril a audiência entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a empresa Guararapes, última etapa antes da decisão sobre as terceirizações. O MPT acusa a gigante do setor têxtil de ter cometido irregularidades na contratação de facções no interior do Estado e pede à Justiça, por isso, uma multa de R$ 37 milhões e também quer que a Guararapes responda sobre os direitos dos trabalhadores terceirizados.

A ação foi ingressada pela procuradora do Trabalho, Ileana Neiva, e a peça relata irregularidades como atraso no pagamento de salários e falta de equipamentos de proteção adequados

Pequenos empresários donos das facções temem que a ação interfira e enfraqueça em um modelo que emprega aproximadamente três mil trabalhadores no Estado, principalmente na região do Seridó, altamente afetada pela seca.

O modelo foi incentivado pelo programa governamental e coordenado pelo Sebrae, “Pró-Sertão”, com o intuito de aumentar a taxa de emprego nas regiões alvo da medida.

Outras empresas, como a Hering, também atuam no programa, mas a Guararapes é a principal participante. O diretor industrial da empresa, Jairo Amorim, disse que a própria Guararapes já havia descredenciado terceirizadas que descumpriam a legislação trabalhista, além de ter uma auditoria observar problemas dessa ordem.

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