O Ministério do Interior do Chile confirmou a sexta morte em
decorrência do terremoto que atingiu o país nesta terça-feira (1).
Segundo o ministro Rodrigo Peñailillo, a vítima é uma mulher que sofreu
uma queda devido ao tremor. Ainda não foram divulgados mais detalhes.
Além disso, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico (Shoa) do Chile
cancelou o alerta de tsunami para todo o país.
Em entrevista coletiva, Peñailillo pediu à população para que
retornem às suas residências, mas fiquem alerta a novas notícias. O
ministro confirmou o envio de ajuda a zona afetada ainda nesta manhã. A
presidente Michelle Bachelet deve viajar daqui a pouco para o norte do
país para acompanhar os trabalhos na região.
O Shoa destacou que as regiões de Arica, Pisagua, Iquique, Patache,
Tocopilla e Mjillones podem sofrer com as variações do nível do mar nas
próximas horas. O órgão pediu aos pescadores e navios dessas localidades
para que não entrem no mar.
Nos aeroportos, cerca de 23 voos foram cancelados no Chile e mais de
4,5 mil passageiros foram afetados. Nicolás Rodríguez, gerente da
companhia aérea Lan, disse aos jornais locais que os primeiros voos que
serão liberados nas próximas horas serão os cancelados. “Estamos
retomando as operações até Antofagasta”, confirmou.
Segundo o Centro Sismológico Nacional, o terremoto teve a magnitude
de 8,2, de acordo com a medição do Centro de Pesquisa Geológica dos
Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O sismo foi registrado por
volta das 20h46 de ontem, com epicentro a 89km ao sudoeste de Cuya. O
tremor também foi sentido no Peru e na Bolívia. Na costa chilena foram
registradas ondas de até 2 metros de altura.
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