De acordo
com a entidade, a marca de 7 GW foi alcançada após a instalação de três
parques eólicos no Rio Grande do Norte. Neste momento, o segmento eólico
tem capacidade para produzir 7.068 MW (7,068 GW).
"Somente
em 2014 a energia dos ventos teve geração total de 12 TWh e representou
um benefício líquido para o sistema de mais de R$ 5 bilhões evitando o
alto custo do despacho térmico", destacou em nota a presidente da
ABEEólica, Elbia Silva Gannoum.
Como há grande concentração
de projetos no Nordeste, a representatividade dos parques eólicos para a
região é ainda mais expressiva. No dia 30 de julho, destaca a entidade,
a produção eólico atingiu 3.269 MW, o equivalente a 33% da carga do
respectivo subsistema.
Na semana passada, em entrevista, a
presidente da ABEEólica revelou que a capacidade instalada dos parques
eólicos brasileiros deve alcançar 9,8 GW até o final do ano, aumento de
quase 60% em relação aos 6 GW do início de 2015. "No ano passado fomos o
quarto país do mundo em ampliação de capacidade, com 2,4 GW. Neste ano,
é possível que a gente supere a Alemanha e nos tornemos o terceiro
mercado de maior crescimento, atrás apenas de China e Estados Unidos",
afirmou.
A previsão de longo prazo da ABEEólica indica que,
em 2023, o setor alcançará capacidade instalada de 27 GW. A previsão do
governo, segundo a entidade, é mais discreta, de 23 GW de potência.
Estadão Conteúdo
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