O movimento que ocorre nos bastidores busca apoio do empresariado e da
oposição, na tentativa de criar um caminho político para que Temer surja
como o salvador da pátria. Publicamente a Fiesp, maior federação de
indústrias do País já apontou apoio ao peemedebista.
Dentre os entusiastas está o senador Romero Jucá (PMDB-RR) que seria um
dos líderes do movimento. Ele tem participado de encontro com líderes
de PMDB e PSDB e teria deixado evidente que não vê mais saída para a
crise com Dilma no Planalto.
O temor de aliados é que o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDBAL) entre no movimento próTemer, o que poderia enfraquecer ainda
mais a presidente. Renan, no entanto, se mantém cauteloso quanto ao
movimento em ascensão e já anunciou que não votará pauta bomba,
demonstrando ainda ser colaborador do governo.
Temer tem desautorizado qualquer peemedebista ao apoiar publicamente o
impeachment da presidente, o que segundo analistas seria seu papel, de
manter-se sereno para ser visto por políticos, pela sociedade e pelo
empresariado como opção natural em caso da queda de Dilma.
Na semana passada, Temer defendeu o surgimento de alguém que reunifique a base aliada e o País. A declaração desagradou ministros próximos a Dilma e Temer ventilou entregar o cargo de articulador político, mas Dilma não aceitou.
Na semana passada, Temer defendeu o surgimento de alguém que reunifique a base aliada e o País. A declaração desagradou ministros próximos a Dilma e Temer ventilou entregar o cargo de articulador político, mas Dilma não aceitou.
Nesta semana caso dois presos no Lava-Jato decidam fazer a delação
premiada, Fernando Baiano e Renato Duque, a avaliação é que a cúpula do
PMDB possa ser atingida e com isso os planos do partido de assumir o
poder podem ir por água abaixo.
Com informações da Folha de S. Paulo
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