O
jornal O Estado de São Paulo destacou que o relatório dos oito cardeais
nomeados há cinco meses pelo papa Francisco para ajudá-lo no governo da
Igreja vai além da reforma da Cúria Romana, a administração do
Vaticano. Ele deve abordar temas como o ecumenismo, o papel da mulher na
Igreja e questões da vida cotidiana dos fiéis, em um cenário de mudança
que se assemelha ao que antecedeu à reunião do Concílio Vaticano II.
O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, coordenador do
G-8, como está sendo chamada a comissão, informou ao bispo de Jales
(SP), d. Demétrio Valentini, que chegaram a suas mãos mais de 500
páginas com sugestões enviadas por bispos, teólogos e leigos de todos os
continentes.
Francisco se reunirá com o G-8 de terça a quinta-feira, para analisar
as propostas. A reunião tem caráter consultivo, pois todas as decisões
serão tomadas pelo papa. É apenas o início de um trabalho que se
prolongará por alguns anos, à semelhança do que ocorreu na instalação do
Concílio Vaticano II, quando o papa João XXIII pediu socorro ao
episcopado e a consultores para a proposição de temas a serem
discutidos.
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