O tráfico de remédios falsificados, no qual indivíduos particulares
competem com criminosos profissionais, se tornou um novo negócio muito
mais lucrativo do que o das drogas ilícitas, segundo estudo divulgado
recentemente pelo Instituto Internacional de Investigação das
Falsificações de Medicamentos. Eric Przyswa, investigador da
Mines-ParisTech e autor do relatório, disse que "há uma democratização
da criminalidade e da cibercriminalidade". Segundo o Center for Medicine
in the Public Interest, uma organização especializada americana, a
venda de medicamentos falsos aumentou 90% entre 2005 e 2010, para
atingir 75 bilhões de dólares (55 bilhões de euros). A atividade seria
de 10 a 25 vezes mais rentável do que o tráfico de drogas ilícitas.
Qualquer tipo de medicamento pode ser objeto de tráfico: antibióticos, anticoncepcionais, anti-malária e inclusive remédios contra o câncer, informa reportagem do R7. O espaço das organizações criminosas "clássicas" e das redes terroristas neste tráfico, difícil de estimar, parece limitado, destacou o relatório. Só o IRA (Exército Republicano Irlandês) conseguiu, nos anos 1990, transformar realmente este tráfico em uma fonte de financiamento. Para Eric Przyswa, o mercado de remédios falsificados parece dominado, ao contrário, por um tipo de "crime do colarinho branco que atua no setor da saúde" e às vezes se alia a particulares. Para se ter uma ideia do problema, em alguns países árabes, da América Latina e da África, um terço é de remédios falsos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Nessas regiões, mais do que em qualquer outro lugar, o tráfico é particularmente perigoso: em 2009, 84 crianças nigerianas morreram depois de ingerir um xarope para tosse.
Qualquer tipo de medicamento pode ser objeto de tráfico: antibióticos, anticoncepcionais, anti-malária e inclusive remédios contra o câncer, informa reportagem do R7. O espaço das organizações criminosas "clássicas" e das redes terroristas neste tráfico, difícil de estimar, parece limitado, destacou o relatório. Só o IRA (Exército Republicano Irlandês) conseguiu, nos anos 1990, transformar realmente este tráfico em uma fonte de financiamento. Para Eric Przyswa, o mercado de remédios falsificados parece dominado, ao contrário, por um tipo de "crime do colarinho branco que atua no setor da saúde" e às vezes se alia a particulares. Para se ter uma ideia do problema, em alguns países árabes, da América Latina e da África, um terço é de remédios falsos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Nessas regiões, mais do que em qualquer outro lugar, o tráfico é particularmente perigoso: em 2009, 84 crianças nigerianas morreram depois de ingerir um xarope para tosse.
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