O Brasil ficou na penúltima colocação entre 21
nações pesquisadas em um índice sobre a valorização dos professores
divulgado nesta quinta-feira (3) pela fundação internacional Varkey
Gems, sediada em Londres. O país está à frente apenas de Israel no
status dado aos seus educadores. Em primeiro lugar aparece a China,
seguida de Grécia, Turquia, Coreia do Sul e Nova Zelândia.
Os 21 países
analisados foram selecionados pelo desempenho no Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Em cada nação
foram feitas 1 mil entrevistas que levaram em conta o status do
professor, a recompensa recebida pelo trabalho e a organização do
sistema de ensino. Os países asiáticos tiveram desempenho superior a
nações europeias – como Holanda, Reino Unido e França – e aos Estados
Unidos, que aparecem no meio da fila.
A pesquisa também comparou o
status do professor a outras profissões. Em dois terços dos países, eles
foram comparados a assistentes sociais. No Brasil, Estados Unidos,
França e Turquia, as pessoas pensam que os professores são mais
semelhantes a bibliotecários. Apenas na China os entrevistados disseram
acreditar que o educador tem o mesmo status de um médico. Em relação à
confiança de que o professor pode ajudar a dar uma boa educação aos
alunos, o Brasil liderou as respostas positivas, seguido da Finlândia.
Sobre o salário, 95% dos entrevistados em todos os países disseram que o
educador deve ganhar mais do que recebe atualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário