Júpiter e Saturno, os dois planetas gigantes gasosos do Sistema Solar,
podem ter tempestades de granizo feito com diamantes que poderiam ser
explorados no futuro. A polêmica ideia, apresentada por uma dupla de
cientistas durante reunião da Divisão de Ciências Planetárias da
Sociedade Astronômica Americana na semana passada, tem como base
observações de Saturno feitas pela sonda Cassini, da Nasa,
recém-calculadas estimativas de pressão e temperatura no interior da
atmosfera dos dois planetas e descobertas sobre o comportamento do
carbono, matéria-prima dos diamantes, sob condições ambientais extremas,
mas já é alvo de críticas de outros especialistas.
Segundo o cenário
visualizado por Mona Delitsky, da empresa de consultoria California
Specialty Engineering, e Kevin Baines, cientista planetário da
Universidade de Wisconsin-Madison, ambas nos EUA, primeiro os raios que
cortam as camadas mais altas das atmosferas dos dois planetas quebram as
moléculas de metano (CH) nelas contidas, liberando os átomos de
carbono. Segundo o Extra, estes, por sua vez, agrupam-se e formam uma
espécie de fuligem, que a Cassini já teria detectado nas nuvens de
tempestade de Saturno.
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