O ano ainda nem
acabou, mas as temperaturas registradas até agora já colocam 2013 entre
os dez anos mais quentes desde que as medições começaram, em 1850.
A informação é do mais novo relatório da Organização Meteorológica Mundial da ONU, que lançou o documento nesta quarta-feira (13) simultaneamente em Genebra e em Varsóvia, durante COP-19 (conferência mundial do clima).
Os dados só levam em consideração o período entre janeiro e setembro, mas já deixam 2013 empatado com 2003 como o sétimo ano mais quente do período analisado, aproximando-se da tendência de períodos mais quentes da década anterior. A temperatura média nos nove meses analisados ficou 0,48º C mais alta do que a média registrada entre 1961 e 1990.
Em 2011 e em 2012, as temperaturas subiram menos do que a tendência, segundo o grupo, devido à presença do fenômeno La Niña, que ajudou a frear o aquecimento. Até agora, em 2013, não houve traços de sua atividade interferindo nas temperaturas.
Jerry Lengossa, vice secretário-geral da WMO, destacou que, no período, eventos extremos e tempestades se intensificaram.
"Isso está de acordo com o que o mais recente relatório do IPCC [painel de mudanças climáticas da ONU], lançado em setembro, indica: a intensificação de eventos extremos", afirmou.
Lengossa destacou a quantidade alta de grandes tempestades registradas no período analisado.
"A intensidade está diretamente relacionada às condições em que essas tempestades se formam, que estão mudando com o aumento de temperaturas", completou o representante da WMO.
O documento também reforça a tendência de alterações na dinâmica de chuvas em várias partes do planeta. A ONU destaca a seca no Nordeste do Brasil, que neste ano foi ainda maior do que nos anos anteriores. Diversas regiões da África, sobretudo no sul, Namíbia e Angola também tiveram problemas sérios devido à ausência de chuva.
Já em algumas regiões da Ásia, o problema foi justamente o contrário: choveu como nunca. Chuvas extremas também aconteceram na Europa, em especial na Alemanha, Polônia, República Tcheca, Áustria e Suíça, causando inundações.
A informação é do mais novo relatório da Organização Meteorológica Mundial da ONU, que lançou o documento nesta quarta-feira (13) simultaneamente em Genebra e em Varsóvia, durante COP-19 (conferência mundial do clima).
Os dados só levam em consideração o período entre janeiro e setembro, mas já deixam 2013 empatado com 2003 como o sétimo ano mais quente do período analisado, aproximando-se da tendência de períodos mais quentes da década anterior. A temperatura média nos nove meses analisados ficou 0,48º C mais alta do que a média registrada entre 1961 e 1990.
Em 2011 e em 2012, as temperaturas subiram menos do que a tendência, segundo o grupo, devido à presença do fenômeno La Niña, que ajudou a frear o aquecimento. Até agora, em 2013, não houve traços de sua atividade interferindo nas temperaturas.
Jerry Lengossa, vice secretário-geral da WMO, destacou que, no período, eventos extremos e tempestades se intensificaram.
"Isso está de acordo com o que o mais recente relatório do IPCC [painel de mudanças climáticas da ONU], lançado em setembro, indica: a intensificação de eventos extremos", afirmou.
Lengossa destacou a quantidade alta de grandes tempestades registradas no período analisado.
"A intensidade está diretamente relacionada às condições em que essas tempestades se formam, que estão mudando com o aumento de temperaturas", completou o representante da WMO.
O documento também reforça a tendência de alterações na dinâmica de chuvas em várias partes do planeta. A ONU destaca a seca no Nordeste do Brasil, que neste ano foi ainda maior do que nos anos anteriores. Diversas regiões da África, sobretudo no sul, Namíbia e Angola também tiveram problemas sérios devido à ausência de chuva.
Já em algumas regiões da Ásia, o problema foi justamente o contrário: choveu como nunca. Chuvas extremas também aconteceram na Europa, em especial na Alemanha, Polônia, República Tcheca, Áustria e Suíça, causando inundações.
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