O governo das Filipinas aumentou para 2.275 o número de mortes causadas pelo tufão Haiyan
– o mais poderoso a atingir a região em décadas –, ultrapassando a
estimativa do presidente Benigno Aquino III. O presidente do país disse
nesta terça-feira (12) que esperava cerca de 2 mil mortes na tragédia –
número que, ele admitiu, poderia chegar a 2,5 mil com a chegada de
informações das 29 cidades que ainda não haviam se reportado.
Na manhã
desta quarta-feira (13), o Conselho Nacional de Redução e Gerenciamento
do Risco de Desastres divulgou parecer em que calculou 1.833 mortes
causadas pelo tufão - o que já colocaria o Hayian na lista dos cinco
desastres naturais mais mortais da história das Filipinas. Cerca de 7
milhões de pessoas foram afetadas em 41 províncias, afirma o órgão de
prevenção de desastres.
Quase 150 mil casas foram danificadas e a
maioria delas ficou totalmente destruída. O número de pessoas removidas
passa de 582 mil. O dano à infraestrutura é calculado em US$ 4,6 milhões
e as perdas na agricultura já somam US$ 155 milhões.
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