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Estadão alerta que as taxas do Boletim Epidemiológico divulgadas neste
domingo, 1, mostram que problemas conhecidos de aids no País seguem sem
solução. A epidemia avança entre a população jovem, sobretudo entre o
grupo masculino gay. As taxas de mortalidade permanecem inalteradas e a
transmissão vertical, embora evitável, continua presente. No ano
passado, 63 casos foram registrados entre menores de um ano. Dentro
desse quadro, surge uma nova preocupação: “Há uma tendência de aumento
de casos”, afirma o pesquisador da Universidade de São Paulo Alexandre
Grangeiro.
O boletim mostra que, em 2011, foram registrados no País 40.535 casos
de aids. Uma marca que até então nunca havia sido alcançada. Em 2012,
os números são um pouco menores: 39.185. Esse indicador, no entanto,
pode mudar. Em razão do atraso nas notificações, ao longo do ano,
ajustes geralmente são realizados. Considerando os números apontados em
2012, o País registra um aumento geral de casos de 12%, em relação a
2005, quando 34.828 pacientes com a doença foram contabilizados.
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