O
combate à violência praticada contra a mulher tem um símbolo no Brasil:
Maria da Penha. Farmacêutica bioquímica, Maria da Penha chegou a ficar
internada por quatro meses devido a um tiro disparado pelo ex-marido,
que a deixou paraplégica.
O caso ganhou repercussão e, apesar da
morosidade da Justiça, resultou na principal ferramenta jurídica de
defesa das mulheres vítimas de violência. Ter seu nome vinculado à lei
não a faz esmorecer. Em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, ela admitiu que a lei sozinha, só no papel, não funciona. O programa vai ao ar nesta quarta-feira (18), às 20h.
“Falta criar políticas públicas, [e
investimentos em] delegacias da mulher, centros de referências da
mulher, casa-abrigo e juizado”, disse Maria da Penha. “Mas não adianta
ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não
for capacitado [para atender à mulher]”, acrescentou. Foram necessários
quase 20 anos para que o ex-marido fosse condenado pelo crime que
cometeu. Ele ficou preso dez anos e hoje está livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário