Segundo
estudos, o terremoto que devastou Fukushima em 2011, deixou sua marca
na gravidade do planeta – mostrando o poder devastador da movimentação
das placas tectônicas.
O
GOCE mapeou a gravidade da Terra por 4 anos com uma precisão nunca
antes alcançada. Os cientistas não esperavam encontrar os dados captados
e ficaram surpreendidos.
As
análises mostraram, com dados revistos e muito precisos, que o
terremoto de 9,0 graus na escala Richter que atingiu o leste do Japão na
ilha de Honshu no dia 11 de março de 2011, afetou a gravidade.
Os
cientistas descobriram que grandes terremotos não só deformam a crosta
terrestre, mas também causa perturbações e mudanças na gravidade. Existe
uma série de razões pelas quais os valores de gravidade variam. De
acordo com o estudo, isso é consequência do material no interior da
Terra que é heterogênio e desigual.
A
Física nos mostra que a gravidade é uma constante. Essa suposição é
conhecida e difundida por inúmeros professores. Mas, o estudo mostrou
que a força da gravidade varia dependendo da distribuição desigual do
material do centro da Terra.
Os
terremotos sob os oceanos, como o que ocorreu no Japão, podem alterar a
forma do fundo do mar. Isso desloca água e altera o nível do oceano,
que por sua vez, altera a gravidade.
O
satélite, que já não orbita mais o planeta, ficou sem combustível e
reentrou na atmosfera da Terra, desintegrando-se. Apesar de não existir
mais, os cientistas estão apenas começando a analisar a grande
quantidade de dados que ele deixou.
O
satélite GOCE revolucionou o estudo ao conseguir captar, em tempo real,
as mudanças na gravidade. Ao que tudo indica, a mudança foi
influenciada por deformações em rochas subterrâneas. Os impactos
internos foram tão fortes que ondas sonoras, referentes aos movimentos
tectônicos, foram capturadas pelo satélite.
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