Tribuna do Norte – Mesmo com o prognóstico da
meteorologia apontando para a possibilidade do inverno este ano ficar
40% abaixo do normal, o tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn), Manoel Cândido da Costa,
diz concordar com as afirmações dos meteorologistas de que o quadro
ainda é de indefinição em relação ao período chuvoso, entre os meses de
fevereiro e maio: “A gente sabe que a quadra invernosa no Rio Grande do
Norte e na região Nordeste pode começar até o fim de março”.
Manoel Cândido afirmou que a Fetarn “não tem uma expectativa própria”
como os técnicos dos estados nordestinos que estão reunidos na Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), mas acha que
“não está fora do prazo para se ter alguma definição se haverá ou não
inverno no Estado”.
Mas, a configurar um novo período de seca, Manoel Cândido disse que
apesar das políticas sociais virem minimizando os efeitos da falta de
chuva no interior, existe uma preocupação quanto a efetivação de algumas
ações por parte do governo estadual, que são implementadas lentamente.
Segundo Cândido, “a renegociação das dívidas anunciadas pelo governo
federal ainda no ano passado, foi efetivada, mas o governo do Estado,
por exemplo, vem atuando lentamente”, como foi o caso do Garantia-Safra,
que o governo só veio dar a sua contrapartida no fim do ano passado,
referente ainda ao ano de 2012.
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