sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Fetarn cobra efetivação de políticas para o semiárido

 
Tribuna do Norte – Mesmo com o prognóstico da meteorologia apontando para a possibilidade do inverno este ano ficar 40% abaixo do normal, o tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn), Manoel Cândido da Costa, diz concordar com as afirmações dos meteorologistas de que o quadro ainda é de indefinição em relação ao período chuvoso, entre os meses de fevereiro e maio: “A gente sabe que a quadra invernosa no Rio Grande do Norte e na região Nordeste pode começar até o fim de março”.

Manoel Cândido afirmou que a Fetarn “não tem uma expectativa própria” como os técnicos dos estados nordestinos que estão reunidos na Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), mas acha que “não está fora do prazo para se ter alguma definição se haverá ou não inverno no Estado”.

Mas, a configurar um novo período de seca, Manoel Cândido disse que apesar das políticas sociais virem minimizando os efeitos da falta de chuva no interior, existe uma preocupação quanto a efetivação de algumas ações por parte do governo estadual, que são implementadas lentamente.

Segundo Cândido, “a renegociação das dívidas anunciadas pelo governo federal ainda no ano passado, foi efetivada, mas o governo do Estado, por exemplo, vem atuando lentamente”, como foi o caso do Garantia-Safra, que o governo só veio dar a sua contrapartida no fim do ano passado, referente ainda ao ano de 2012.

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