Ao contrário de seu colega da direita Cláudio Winck, o
lateral-esquerdo Raphinha sofre com mais concorrência ao olhar para cima
e avistar o sonho de fincar pé no grupo profissional. Vê o experiente
Fabrício e o recém-contratado Alan como opções a sua frente. E não
parece se inquietar com isso. Paciente, diz que vai esperar pela chance.
A
sua parte Raphinha tem feito. É destaque do su-23 de Clemer, 100% no
Gauchão, com atuações sempre regulares. Sob o comando de Abel, na
quarta, também se sobressaiu. Fez bela jogada para o gol de Eduardo
Sasha. Sinal disso foi ser destacado
para dar entrevista coletiva após o 2 a 1 sobre o São Paulo. O
lateral, 20 anos, se define como "pé no chão".
- Eu venho
trabalhando forte. Sempre tive pé no chão, o mais importante é isso. Vou
tentar me firmar no grupo principal, me acolheram bem - analisa. - O
Fabrício e o Alan são grandes jogadores. Eu estou apenas começando a
buscar o meu espaço.
O discurso humilde oculta uma história de
superação desse garoto que, só de Beira-Rio, já tem 12 anos. Em
fevereiro de 2013, foi submetido à complexa cirurgia por uma ruptura no
ligamento do joelho esquerdo.
- Depois disso, me dediquei ainda mais - assegura.
Ver Raphinha tão à vontade na lateral nem leva o torcedor a imaginar
que, antes de 2011, ele era meio-campo. Dorival Júnior, então técnico do
Inter, é que viu potencial para o jogador atuar mais aberto. Deu certo.
Não espera mais mudar. Nem Abel:
- O Raphinha teve uma partida extraordinária, muito seguro, seguiu aquilo que treinamos. A gente espera que ele tenha agora continuidade.
No domingo, no retorno dos titulares diante do Cruzeiro-RS, Fabrício retoma a posição. Alan ainda não pode jogar, cumpre suspensão por doping até março. E Raphinha segue sempre de olho. Sempre pé no chão. Para ele, é apenas o começo.
- O Raphinha teve uma partida extraordinária, muito seguro, seguiu aquilo que treinamos. A gente espera que ele tenha agora continuidade.
No domingo, no retorno dos titulares diante do Cruzeiro-RS, Fabrício retoma a posição. Alan ainda não pode jogar, cumpre suspensão por doping até março. E Raphinha segue sempre de olho. Sempre pé no chão. Para ele, é apenas o começo.
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