PPS paulista sob pressão
Sob
pressão do governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin
(PSDB-SP), a quem é intimamente ligado, o PPS de São Paulo pode colocar à
prova o apoio ao presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE), caso os
socialistas lancem candidato ao governo paulista, como exige a
ex-senadora Marina Silva. Os 80 delegados do diretório paulista são
considerados decisivos na convenção nacional.
O
indicativo de apoio a Eduardo Campos foi aprovado, em 2013, com aval de
Alckmin, por quase unanimidade dos delegados de São Paulo. Alckmin só
apoiou a iniciativa do PPS de se aliar ao PSB de olho em reunir em seu
palanque Eduardo e Aécio Neves (PSDB-MG).
Segundo
o PSB paulista, dos 250 candidatos a deputado federal e estadual, 70
mudaram para o partido com a anuência de Alckmin. É cruz ou espada:
prefeitos do PSB de grandes cidades, como São José do Rio Preto e
Campinas, já avisaram que não podem se opor à reeleição do tucano.
Feldman 2014
A
ex-senadora Marina Silva (Rede) pressiona para lançar seu fiel
escudeiro, Valter Feldman, ao governo paulista nas eleições. Em troca,
ela garante aceitar ser vice de Eduardo Campos (PSB), na campanha
presidencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário