A
partir de 1º de março, todas as 32
seleções que disputarão a Copa do Mundo de 2014 estarão sujeitas às visitas surpresas
da comissão antidoping. Neste sábado, em São Paulo, o diretor médico da Fifa,
Jiri Dvorak, explicou como deve ser o processo.
As
seleções precisam informar até o início do próximo mês os locais onde estarão
até o início da Copa do Mundo, no dia 12 de junho. Nesse período, as amostras
de urina e sangue de todos os jogadores do Mundial serão coletadas.
Como
o laboratório que iria fazer os exames no Brasil foi descredenciado pela
Agência Internacional Antidoping. Sendo assim, todas as amostras dos jogadores
serão levadas para Lausanne, na Suíça. E lá serão testadas.
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As amostras serão transportadas em caixas térmicas especiais. Então a urina e o
sangue estarão na temperatura adequada – explicou Dvorak.
De
acordo com o diretor médico da Fifa, as amostras coletadas para a Copa do Mundo
de 2014 ficará disponíveis para qualquer outra análise durante oito anos. Dessa
forma, a entidade terá o “passaporte biológico” de cada jogador.
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É um programa muito eficiente. Poderemos olhar as amostras no futuro, porque
elas vão ficar congeladas na Suíça – acrescentou o diretor.
Sobre
o descredenciamento do laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
até pouco tempo atrás responsável por esse armazenamento, Dvorak cobrou do
governo brasileiro uma ação para ter o local credenciado futuramente.
Presente
na coletiva desta manhã, o ministro da saúde, Arthur Chioro, rebateu o membro
da Fifa e tirou do Governo Federal esse peso.
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Não é o governo o responsável. Há uma agência de antidoping. Mas sei que está
sendo feito um trabalho para que o laboratório volte a ser credenciado. A
expectativa é que em 2015 já esteja nos parâmetros – finalizou Chioro.
Desde 1994, no Mundial dos
Estados Unidos, uma Copa do Mundo não registra um caso de doping. O último foi
do argentino Diego Maradona.
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