A presidente Dilma Rousseff planeja
realizar uma ampla campanha publicitária para defender a importância da
realização da Copa do Mundo no Brasil. A nova estratégia de comunicação será a primeira tarefa do novo comando da Secretaria de Comunicação Social,
que após a saída de Helena Chagas, será encabeçado pelo também
jornalista Thomas Traumann – a troca foi anunciada oficialmente nesta
sexta-feira (31).
A Copa do Mundo e os benefícios do megaevento no país
farão parte, a partir de agora, dos
discursos oficiais e ações nas redes sociais. Assim, o governo pretende
enfraquecer as críticas ao evento e esvaziar eventuais manifestações
durante os jogos, entre junho e julho. Auxiliares da presidência
acreditam que uma onda negativa
neste sentido poderá ter reflexo nas eleições de outubro; no ano
passado, a série de manifestações em meados do ano derrubou a
popularidade de Dilma.
O governo
pretende atacar em três linhas para tentar "desarmar" os argumentos
contrários à Copa: a primeira, a de que grande parte dos financiamentos é
de fontes privadas, e não públicas; a segunda, a de que essas obras
serão um legado para o País – os estádios, por exemplo, serão usados
para shows e outros eventos depois da Copa; a terceira, a de que obras
de mobilidade urbana, mesmo que não sejam entregues a tempo, foram
"aceleradas". As informações são do Estado de S. Paulo.
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