É no mínimo um paradoxo que fere gravemente a saúde pública. Enquanto
um seminário sobre uso dos recursos ambientais pra conscientizar
servidores do Hospital Walfredo Gurgel é realizado, os pacientes
convivem com o mau cheiro e os riscos provocados pelo acúmulo de lixo
na unidade,
Foi o que constatou nessa tarde a reportagem do portalnoar.com que
quando cobrir a realização do I Semana do Meio Ambiente que transcorre
até quarta-feira. Se deparou com um forte mau cheiro ao chegar na
recepção do área de consultas de retorno.
Era lixo acumulado há quase uma semana que causava mal estar e
transtorno a pacientes, acompanhantes e funcionários. “Estou aqui há
cerca de três horas e estou ficando doente também.“, disse a funcionária
pública Ana Luiza Tavares, que acompanhava a consulta ao avô.
Deitado numa maca, um outro paciente que foi levado para tratamento
de problemas respiratórios, estava indignado. “ Vou saiu daqui mais
doente do que cheguei”. No corredor, outros pacientes esperavam há hora
sob condições totalmente insalubres.
As duas caixas de lixo do hospital estavam cheias de lixo há cerca de
sete dias. No momento da reportagem, um dos caminhões de coleta
estacionou para o recolhimento dos resíduos. A ao lado dos depósitos,
alguns pacientes compravam tranquilamente salgados num lanchonete
repleta de moscas.
A proprietária da barraca afirmou que há seis anos tem que vender lanches sob um insuportável cheiro.
O grave problema de saúde pública do HWG, é explicado pela diretora
Maria de Fátima Pereira pela falta de repasse de pagamento da
Secretaria de Estado para as empresas Serquipe e Limpexpress pelos
serviços de coleta.
Lanchonete vende alimentos há menos de dez metros dos depósitos de lixo.
Segundo a gerente ambiental do hospital Silvana Costa, afirma que o
Walfredo Gurgel não é única unidade a passar pelo problema. “ Todos os
outros hospitais estaduais não estão regularidade na coleta de lixo.
Portal No Ar
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