A ministra do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Tereza Campello, disse nesta terça-feira (18) que a
tendência, a partir de agora, é estabilizar o aporte de investimentos no
Programa Bolsa Família.
“O programa tem tido, permanentemente,
um número de saídas. [São] famílias que têm melhorado de vida, de renda e
conseguido um emprego melhor. A tendência é ficar em torno de 14
milhões de famílias atendidas. Esta é nossa expectativa neste ano”.
ressaltou a ministra. O Bolsa Família tem orçamento de R$ 25 bilhões
este ano.
Ao participar do Encontro Nacional de
Municípios, Tereza disse que o programa ajudou o país a reduzir em 89% a
pobreza extrema. Ela estimou que ainda cerca de 500 mil famílias ainda
deverão integrar o programa. O encontro de municípios reúne prefeitos e
gestores de várias cidades do Brasil para discutir políticas públicas em
diferentes áreas.
A ministra explicou que o governo tem
buscado essas famílias para erradicar a pobreza extrema no Brasil. No
entanto, enfatizou Tereza, o número exato de famílias ainda é
desconhecido. “Estamos num trabalho de busca, por isso, a parceria com
as prefeituras é tão importante. Esse número pode ser menor, só
[saberemos] indo a campo, procurando."
No encontro, Tereza Campello apresentou
ouros dados sobre o programa e ressaltou que “a principal vitória” com a
iniciativa é mostrar que “a população é pobre, mas trabalha”. Segundo a
ministra, 75% dos adultos integrantes do Bolsa Família trabalham. “É a
mesma média do restante da população. Mas esses brasileiros não ganham o
suficiente, não têm qualificação. Eles só vão conseguir melhorar de
vida se o Estado atuar”, destacou.
O Encontro Nacional de Municípios
termina amanhã (19), abordando temas como os programas Mais Médicos e de
Aceleração do Crescimento (PAC). Os ministros da Saúde, Arthur Chioro, e
da Educação, José Henrique Paim, deverão participar do encerramento.
Jornal do Comercio
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