Nasceram no fim da tarde desta quarta-feira (2) as trigêmeas filhas de
Maria Dulcineia da Silva, de 35 anos, uma anã de 1,20 metro de altura. A
informação foi confirmada pelo diretor da Maternidade Escola Januário
Cicco, Kleber de Melo Morais. A unidade hospitalar fica localizada no
bairro Petrópolis, na zona Leste de Natal.
De acordo com a direção, os bebês nasceram com 29 semanas e cinco. Por serem prematuros, os três estão aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Foi uma cesárea. As três crianças nasceram bem, mas estão na UTI em função da prematuridade. A mãe está no quarto e passa bem", explica o diretor da maternidade.
De acordo com a direção, os bebês nasceram com 29 semanas e cinco. Por serem prematuros, os três estão aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Foi uma cesárea. As três crianças nasceram bem, mas estão na UTI em função da prematuridade. A mãe está no quarto e passa bem", explica o diretor da maternidade.
Desempregada, a mulher mora em Parnamirim, cidade da Grande Natal. Para
ela, foi uma surpresa descobrir que estava gestante de três meninas.
"Pensei que o médico estava brincando comigo", conta.
A gestação trigemelar é rara entre anãs, ainda mais quando a mulher
engravida de forma natural. Além do fato de Maria Dulcineia esperar
trigêmeos, seu nanismo e a idade considerada avançada para ser mãe
tornaram a gestação ainda mais arriscada. A ginecologista Patrícia
Fonseca explicou na época que a gravidez da paciente era de alto risco
porque não havia espaço no ventre dela para os bebês poderem crescer.
Maria Dulcineia conta que o pai das crianças foi embora e que não tem contato com familiares – ela não tem notícias de seus pais biológicos nem do casal que a adotou. Atualmente, a mulher se mantém com doações de pessoas que se sensibilizam com sua história. "Eu vivia só, mas agora tenho três para cuidar e me acompanhar para o resto da vida", disse.
G1-RN
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