Na manhã desta sexta-feira (25), os servidores da saúde
municipal de Parnamirim realizaram uma assembleia e aprovaram uma greve com
início para o próximo dia 5 de maio. A principal reivindicação dos servidores é
a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria, que
deveria ter sido feito no final do ano de 2012.
Segundo os servidores, o prefeito de Parnamirim, Maurício
Marques, havia se comprometido a implantar o PCCS até dezembro de 2012, mas de
lá para cá houve poucos avanços sobre a questão. Em 2013, durante a greve de 60
dias dos servidores da Maternidade Divino Amor, o Sindsaúde-RN chegou a
realizar um seminário sobre o PCCS com os servidores e tirou uma comissão para
participar do processo de criação do plano junto à prefeitura. Entretanto, em 4
meses essa comissão só se reuniu uma vez e nenhum compromisso foi firmado, o
que acabou paralisando os trabalhos.
A categoria defende que o PCCS estabeleça, entre outros
pontos, uma carga horária de 30 horas para todos os servidores, além de
garantir incentivo à qualificação, promoções e mudanças de nível a cada 2 anos.
A greve também reivindica que a prefeitura faça o repasse dos
recursos federais do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ) que são destinados aos agentes de saúde. Embora o PMAQ
garanta essa remuneração aos agentes, a prefeitura de Parnamirim não está
fazendo o repasse devido aos trabalhadores.
Com a greve, serviços como os de atendimento nas unidades de
saúde e na Maternidade Divino Amor serão afetados. A greve terá início a partir
das 9h do próximo dia 5, com um ato público na Maternidade Divino Amor (Avenida
Tenente Medeiros, 145, Centro). Em seguida, os servidores sairão em passeata
pelo centro do município, realizando novo ato no Centro Administrativo
(Prefeitura).
NoMinuto
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