A eleição suplementar de Mossoró foi um fato isolado, que nada terá a
ver com o pleito estadual marcado para outubro. A análise, diferente do
que pensa PT e PSD, é do presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo
Alves, pré-candidato ao Governo do Estado. Segundo ele, não é possível
comparar as duas disputas, sobretudo porque a mossorense teve um
processo “absolutamente judicializado” e um palanque consideravelmente
diferente.
Isso porque, apesar das alianças oficiais representarem prévias do
que ocorrerá em outubro, colocando PSD e PT de um lado e PMDB, PSB e PR
do outro, no pleito mossoroense membros importantes peemedebistas, como a
ex-prefeita Fafá Rosado, apoiou a chapa pessedista, ou seja, o
candidato Francisco José Júnior. Além disso, o PV, PSDB, PDT e PSC, que
estarão ao lado do PMDB em outubro, também ficaram juntos do nome
lançado pelo PSD.
“Processo absolutamente judicializado encerra, afinal, a eleição
suplementar em Mossoró. Sua própria configuração político partidária,
com partidos se dividindo em apoios também divididos aos candidatos
revela o caráter único e pontualíssimo desse pleito”, afirmou o
presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves, por meio de sua
conta no Twitter.
“Querer enxergar além disso, projetando estadualização da disputa,
(é) factóide que não resiste a um simples exemplo: Partidos que no
palanque mossoroense vencedor de hoje já definiram seu palanque oposto
para outubro”, afirmou Henrique, exemplificando o que diz com PV, PSDB,
PDT, PSC e até dissidentes, como os do nosso PMDB (Fafá Rosado).
“O importante agora é que essa etapa – até vitimando candidaturas que
foram proibidas – se encerra. E Mossoró respeitando a todos, vencedores
e vencidos, possa se refazer; desemprego, insegurança, serviços
públicos sem qualidade. Mudança é o rumo. O RN espera também”,
acrescentou Henrique, finalizando a análise.
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