Encerrado
o ciclo de convenções partidárias, o balanço nos palanques regionais
aponta para uma divisão equilibrada entre a candidata à reeleição, Dilma
Rousseff, e os dois principais adversários na corrida pelo Palácio do
Planalto.
Embora a petista tenha mais tempo de tevê, Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB) reuniram número expressivo de apoiadores que vão
se candidatar aos governos estaduais. Somados, Aécio e Eduardo têm 30
palanques nas unidades da Federação, levando-se em conta os partidos
mais tradicionais. Dilma Rousseff conta com 33.
Ao
escolher o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como candidato a
vice-presidente em sua chapa, Aécio busca consolidar o eleitorado
paulista, que reelege o PSDB há duas décadas para o Palácio dos
Bandeirantes e que – pelo menos é o que mostram as pesquisas atualmente –
deve reconduzir Geraldo Alckmin para mais quatro anos no governo
estadual.
“Em 2010, enfrentávamos um governo bem avaliado nas pesquisas e
um desejo de continuidade muito forte, muito bem encarnado por Dilma
como candidata. Hoje, temos uma situação muito melhor”, avalia Aloysio.
Além
de São Paulo, o PSDB conta com a hegemonia tucana em Minas Gerais, onde
o próprio Aécio foi eleito, reeleito e emplacou Antônio Anastásia como
sucessor. Nas eleições anteriores, o PT, tanto com Dilma Rousseff quanto
com Luiz Inácio Lula da Silva, sempre teve um bom desempenho, muitas
vezes superando o candidato do PSDB ao Planalto. O comando da campanha
tucana espera colocar uma vantagem de pelo menos três milhões de votos
sobre Dilma em Minas.
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