Desde
quando o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) prorrogou o prazo para
obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio tipo ABC nos automóveis do país,
encontrar um equipamento desse tipo em Natal é como procurar uma agulha no
palheiro. No sábado passado, a reportagem do NOVO JORNAL tentou encontrar o
extintor durante cerca de duas horas no bairro do Alecrim, um dos principais
centros comerciais da capital, e não encontrou o produto em nenhuma das lojas
pesquisadas.
Na loja
de autopeças de José Tibúrcio, Varejão das Peças, desde o dia 23 de dezembro
ele não tem o extintor ABC em suas prateleiras. A distribuidora que fornece a
ele os equipamentos, que são produzidos em São Paulo, alega que nem nas
distribuidoras da capital paulista existem extintores para venda. A previsão
dada ao comerciante é que os novos aparelhos só cheguem a Natal em meados de
fevereiro.
“Vai
demorar a chegar aqui, porque quando os extintores chegarem nas distribuidoras,
primeiro vão abastecer São Paulo para só depois distribuírem para os estados. É
uma lei maluca que se faz sem nenhum planejamento”, reclama.
Ele diz
que durante o ano passado vendia uma média de seis extintores ABC por mês; no
mês de dezembro, quando o prazo antigo estava para ser esgotado, a procura
aumentou sobremaneira, de modo que ele chegou a vender 40 por dia. O preço dos
extintores na sua loja era de R$ 90 à vista e R$ 100 parcelado no cartão.
Antes da
prorrogação ele disse que costumava receber uma media de 600 clientes por dia
na loja em busca do novo extintor; após a prorrogação a procura diminuiu 50%,
informa.
Na
empresa de autopeças onde trabalha o gerente Madson Oliveira, Cassimiro
Autopeças, a história se repete. Desde antes do Natal do ano passado ele não
recebe os novos extintores. A previsão dada a ele é que o pedido de mil
extintores feito por sua empresa chegue ainda essa semana, no entanto não há
garantias de que a solicitação venha completa. A ele também foi alegado que a
distribuidora em São Paulo ainda não dispõe dos equipamentos para os estados
brasileiros.
Enquanto
os aparelhos não chegam, Madson está fazendo uma lista com os nomes dos
clientes que querem os extintores; a relação, segundo ele, já vai com mais de
40 nomes.
“Na
última semana do prazo todo mundo correu para as lojas, mas ninguém tinha mais.
Agora que foi prorrogado de novo o povo já começou a relaxar. Brasileiro é
assim, deixa tudo para a última hora mesmo”, destaca Madson, afirmando que a
procura pelos extintores em sua empresa caiu mais de 50% após a nova
publicação.
A
operadora de caixa Auto Elétrica Brasil , Rose Souza, diz que há três semanas a
empresa liga para duas distribuidoras, uma em São Paulo e outra em Recife, mas
em ambas não há previsão para chegada dos extintores. “Dizem que estão
esperando e não tem nem previsão de chegar. Eu acho muito difícil encontrar
aqui no Alecrim”, avisa.
O mesmo
diz o gerente Weyne Oliveira:, do Lojão das Peças. “Tá faltando geral e não
deram nem prazo, até na fábrica está faltando. Eu acho que ninguém aqui em
Natal recebeu ainda nesse ano”, afirma. Ele fez um pedido de 200 extintores
para sua loja e preparou uma lista com os nomes e telefones dos clientes, para
quando os extintores chegarem ficarem reservados para quem está na lista de
espera.
A
reportagem visitou ainda uma loja de extintores e equipamentos de segurança no
Alecrim, ArtIncêndio. Apesar de estar fechada, havia um aviso anexado à porta
informando que a empresa não tinha extintores veiculares e que a previsão para
a chegada do equipamento era só para fevereiro.
Novo Jornal
Novo Jornal
Desde
quando o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) prorrogou o prazo
para obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio tipo ABC nos
automóveis do país, encontrar um equipamento desse tipo em Natal é como
procurar uma agulha no palheiro. No sábado passado, a reportagem do NOVO
JORNAL tentou encontrar o extintor durante cerca de duas horas no
bairro do Alecrim, um dos principais centros comerciais da capital, e
não encontrou o produto em nenhuma das lojas pesquisadas.
Na loja de autopeças de José Tibúrcio, Varejão das Peças, desde o dia 23 de dezembro ele não tem o extintor ABC em suas prateleiras. A distribuidora que fornece a ele os equipamentos, que são produzidos em São Paulo, alega que nem nas distribuidoras da capital paulista existem extintores para venda. A previsão dada ao comerciante é que os novos aparelhos só cheguem a Natal em meados de fevereiro.
“Vai demorar a chegar aqui, porque quando os extintores chegarem nas distribuidoras, primeiro vão abastecer São Paulo para só depois distribuírem para os estados. É uma lei maluca que se faz sem nenhum planejamento”, reclama.
Ele diz que durante o ano passado vendia uma média de seis extintores ABC por mês; no mês de dezembro, quando o prazo antigo estava para ser esgotado, a procura aumentou sobremaneira, de modo que ele chegou a vender 40 por dia. O preço dos extintores na sua loja era de R$ 90 à vista e R$ 100 parcelado no cartão.
Antes da prorrogação ele disse que costumava receber uma media de 600 clientes por dia na loja em busca do novo extintor; após a prorrogação a procura diminuiu 50%, informa.
Na empresa de autopeças onde trabalha o gerente Madson Oliveira, Cassimiro Autopeças, a história se repete. Desde antes do Natal do ano passado ele não recebe os novos extintores. A previsão dada a ele é que o pedido de mil extintores feito por sua empresa chegue ainda essa semana, no entanto não há garantias de que a solicitação venha completa. A ele também foi alegado que a distribuidora em São Paulo ainda não dispõe dos equipamentos para os estados brasileiros.
Enquanto os aparelhos não chegam, Madson está fazendo uma lista com os nomes dos clientes que querem os extintores; a relação, segundo ele, já vai com mais de 40 nomes.
“Na última semana do prazo todo mundo correu para as lojas, mas ninguém tinha mais. Agora que foi prorrogado de novo o povo já começou a relaxar. Brasileiro é assim, deixa tudo para a última hora mesmo”, destaca Madson, afirmando que a procura pelos extintores em sua empresa caiu mais de 50% após a nova publicação.
A operadora de caixa Auto Elétrica Brasil , Rose Souza, diz que há três semanas a empresa liga para duas distribuidoras, uma em São Paulo e outra em Recife, mas em ambas não há previsão para chegada dos extintores. “Dizem que estão esperando e não tem nem previsão de chegar. Eu acho muito difícil encontrar aqui no Alecrim”, avisa.
O mesmo diz o gerente Weyne Oliveira:, do Lojão das Peças. “Tá faltando geral e não deram nem prazo, até na fábrica está faltando. Eu acho que ninguém aqui em Natal recebeu ainda nesse ano”, afirma. Ele fez um pedido de 200 extintores para sua loja e preparou uma lista com os nomes e telefones dos clientes, para quando os extintores chegarem ficarem reservados para quem está na lista de espera.
A reportagem visitou ainda uma loja de extintores e equipamentos de segurança no Alecrim, ArtIncêndio. Apesar de estar fechada, havia um aviso anexado à porta informando que a empresa não tinha extintores veiculares e que a previsão para a chegada do equipamento era só para fevereiro.
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Na loja de autopeças de José Tibúrcio, Varejão das Peças, desde o dia 23 de dezembro ele não tem o extintor ABC em suas prateleiras. A distribuidora que fornece a ele os equipamentos, que são produzidos em São Paulo, alega que nem nas distribuidoras da capital paulista existem extintores para venda. A previsão dada ao comerciante é que os novos aparelhos só cheguem a Natal em meados de fevereiro.
“Vai demorar a chegar aqui, porque quando os extintores chegarem nas distribuidoras, primeiro vão abastecer São Paulo para só depois distribuírem para os estados. É uma lei maluca que se faz sem nenhum planejamento”, reclama.
Ele diz que durante o ano passado vendia uma média de seis extintores ABC por mês; no mês de dezembro, quando o prazo antigo estava para ser esgotado, a procura aumentou sobremaneira, de modo que ele chegou a vender 40 por dia. O preço dos extintores na sua loja era de R$ 90 à vista e R$ 100 parcelado no cartão.
Antes da prorrogação ele disse que costumava receber uma media de 600 clientes por dia na loja em busca do novo extintor; após a prorrogação a procura diminuiu 50%, informa.
Na empresa de autopeças onde trabalha o gerente Madson Oliveira, Cassimiro Autopeças, a história se repete. Desde antes do Natal do ano passado ele não recebe os novos extintores. A previsão dada a ele é que o pedido de mil extintores feito por sua empresa chegue ainda essa semana, no entanto não há garantias de que a solicitação venha completa. A ele também foi alegado que a distribuidora em São Paulo ainda não dispõe dos equipamentos para os estados brasileiros.
Enquanto os aparelhos não chegam, Madson está fazendo uma lista com os nomes dos clientes que querem os extintores; a relação, segundo ele, já vai com mais de 40 nomes.
“Na última semana do prazo todo mundo correu para as lojas, mas ninguém tinha mais. Agora que foi prorrogado de novo o povo já começou a relaxar. Brasileiro é assim, deixa tudo para a última hora mesmo”, destaca Madson, afirmando que a procura pelos extintores em sua empresa caiu mais de 50% após a nova publicação.
A operadora de caixa Auto Elétrica Brasil , Rose Souza, diz que há três semanas a empresa liga para duas distribuidoras, uma em São Paulo e outra em Recife, mas em ambas não há previsão para chegada dos extintores. “Dizem que estão esperando e não tem nem previsão de chegar. Eu acho muito difícil encontrar aqui no Alecrim”, avisa.
O mesmo diz o gerente Weyne Oliveira:, do Lojão das Peças. “Tá faltando geral e não deram nem prazo, até na fábrica está faltando. Eu acho que ninguém aqui em Natal recebeu ainda nesse ano”, afirma. Ele fez um pedido de 200 extintores para sua loja e preparou uma lista com os nomes e telefones dos clientes, para quando os extintores chegarem ficarem reservados para quem está na lista de espera.
A reportagem visitou ainda uma loja de extintores e equipamentos de segurança no Alecrim, ArtIncêndio. Apesar de estar fechada, havia um aviso anexado à porta informando que a empresa não tinha extintores veiculares e que a previsão para a chegada do equipamento era só para fevereiro.
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